Para garantir a qualidade do ar interno, a NSF e a Brasindoor (Sociedade Brasileira do Meio Ambiente e Controle da Qualidade do Ar Interno) lançam o Selo de Qualidade do Ar Interno, que certificará as empresas em conformidade com as normas de higiene e segurança em relação à qualidade ambiental do ar. A certificação pode ser obtida por edifícios, fábricas, estabelecimentos de saúde, shoppings, hotéis, escolas, restaurantes e outros locais públicos preocupados com a qualidade do ar que seus clientes respiram.
O adulto médio respira cerca de 450 litros de ar por hora e 10.000 litros por dia, passando mais de 90% do dia em ambientes fechados¹. De acordo com a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), o ar interno pode ser de duas a cinco vezes mais poluído do que o ar externo, colocando uma grande responsabilidade nos filtros do sistema de ar-condicionado para garantir a qualidade do ar interno. A limpeza de superfícies é outro exemplo de como os processos e produtos utilizados devem ser utilizados para reduzir a exposição a poluentes no ar interior. “A qualidade do ar interno é uma questão que merece atenção. As pessoas ficam em ambientes internos por longos períodos. Pesquisas indicam que a má qualidade do ar pode causar efeitos negativos à saúde, como alergias, irritação nos olhos e no sistema respiratório, cansaço e doenças ainda mais graves, como ataques de asma e pneumonia. É por isso que, junto com a NSF, criamos um selo que mostra aos usuários que eles estão em um ambiente seguro”, explicou Leonardo Cozac, presidente da Brasindoor.
Em ambientes fechados, análises periódicas da qualidade do ar são essenciais para prevenir a Síndrome do Edifício Doente, que se refere à relação de causa e efeito entre as condições de um ambiente interno e a agressão à saúde de seus ocupantes relacionada a fontes poluidoras de origem física, química ou biológica. Um edifício é considerado doente quando cerca de 20% de seus ocupantes têm problemas de saúde associados àdo ar, como se o sistema de resfriamento e ventilação do ar-condicionado está funcionando corretamente, garantindo a saúde de todos os usuários. No Brasil, uma norma específica regulamenta a qualidade em ambientes climatizados. A Resolução ANVISA 09/2003 determina um limite de concentração de 1000 ppm para ambientes fechados e climatizados, entre outros parâmetros a serem pesquisados semestralmente.
O Selo de Qualidade do Ar Interno está sendo introduzido pela NSF e pela Brasindoor, duas organizações líderes no mercado de qualidade do ar ambiente. O objetivo é promover uma cultura de cuidados com o ar interno, alinhada com a tendência ESG (Environmental, Social and Governance) e a missão da NSF de proteger a saúde humana e do planeta globalmente. “Os sistemas de ar-condicionado desempenham um papel importante nesse sentido, mas também é necessário garantir a renovação adequada do ar. A manutenção periódica dos sistemas é essencial para evitar o acúmulo de poluentes. Os responsáveis pelos espaços fechados devem seguir normas e recomendações para garantir a qualidade do ar interno, com a prática de gestão e manutenção adequadas, avaliações periódicas e auditorias”, acrescenta Fabiane Zanoti, Diretora Geral da NSF LATAM.
Com o Selo de Qualidade do Ar Interior, as empresas poderão demonstrar que se preocupam com a saúde e o conforto de todos os que utilizam os seus espaços. Para obtê-lo, as empresas devem passar por uma auditoria conduzida por um auditor NSF competente e treinado com base nas especificações técnicas da Brasindoor. A auditoria dura de quatro a seis horas, dependendo do tamanho do ambiente. A avaliação analisa aspectos técnicos e operacionais de todo o ambiente. Aqueles que atenderem aos requisitos receberão o selo e um relatório com recomendações para melhoria contínua.
Para saber mais sobre o Selo de Qualidade do Ar Interior, entre em contato com Carla Naldini (cnaldini@nsf.org).
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